* Florzinha Pétalas de Amor. *

" TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS ."  SAINT EXUPÉRY

Textos


PARTE VII - PARLENDAS

22 de agosto, é o Dia do Folclore!


Meus anjos Maisa_alinda e André,
Atendendo a solicitação que me fizeram por e-mail, estou encerrando o trabalho de pesquisas sobre O Folclore Brasileiro.
 Espero que o mesmo esteja de acordo com o que precisam e ajude nos seus trabalhos escolares.
Está todo prontinho,sugiro que imprimam ou tirem xerox do mesmo,para que saia com as imagens colocadas.
 Escutem meus anjos queridos, desejo-lhes muito sucesso nos estudos e que o Paizinho do céu lhes guarde e ilumine sempre.
Amo muito vocês, e obrigada por fazerem parte da minha vida.
Beijos da
 
Florzinha
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Parlendas
É uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. No interior, aí pela noitinha, naquela hora conhecida como “boca DA noite”, as mulheres costumam brincar Com seus filhos ensinando-lhes parlendas, brinquedos e trava-línguas. Uma das mais comuns é a elas ensinam aos filhos apontando-lhes OS dedinhos DA mão – Minguinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo e Mata piolho.
Quando OS ensina a bater Palmas ou balança a rede, O berço ou a cadeira, diz:
 
Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.

Outras variantes são:
 

Bão, babalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão.
0u
Bão-balalão!
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;
Eu vi uma velha
Com um prato na mão,
Eu dei-lhe uma tapa
Ela, papo... No chão!

 
Hoje é Domingo
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Bate na gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se O mundo.
0u
Amanhã é Domingo,
Pé de cachimbo;
Galo monteiro 
Pisou na areia
A areia é fina
Que deu no sino
O sino é de prata
Que deu na barata
A barata é de ouro
Que deu no besouro
O besouro é valente
Que deu no tenente
O tenente é mofino
Que deu no menino...

 
Dinglin... Dingues, Maria Pires?
Estou fazendo papa!
Para quem
Para João Manco.
Quem O mancou?
Foi a pedra.
Cadê a pedra?
Está no mato.
Cadê O mato?
O fogo queimou.
Cadê O fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê O boi?
Foi buscar milho.
Para quem?
Para a galinha.
Cadê a galinha?
Está “pondo”.
Cadê O ovo?
O padre bebeu.
Cadê O padre?
Foi dizer a missa.
Cadê a missa?
Já se acabou!
0u
Cadê O toicinho daqui?
O gato comeu.
Cadê O gato?
Foi pro mato.
Cadê O mato?
O fogo queimou.
Cadê O fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê O boi?
Foi amassar trigo.
Cadê O trigo?
A galinha espalhou.
Cadê a galinha?
Foi botar ovo.
Cadê O ovo?
O padre bebeu.
Cadê O padre?
Foi rezar a missa.
Cadê a missa?
Já se acabou!

Os portugueses denominam as parlendas cantilenas ou lengalengas. Na literatura oral é um dos entendimentos iniciais para a criança e uma das fórmulas verbais que ficam, indeléveis, na memória adulta.

 

BIBLIOGRAFIA: 
 
 FONTES DE PESQUISA INTERNET BUSCADOR GOOGLE
 

MARIA SOCORRO
Enviado por MARIA SOCORRO em 18/08/2007
Alterado em 16/08/2010


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